sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Lei de Murphy II

Como escrevi no meu último texto, passei por dois dias de cão há duas semanas. Inferno astral total. Foi então que fiquei pensando na Lei de Murphy. Como todo mundo conhece é a Lei dos pessimistas. Apenas relembrando: ‘se uma coisa pode dar errada, com certeza dará’. Foi aí que li algumas historinhas sobre a lei na internet e achei super interessante. 

A lei de Murphy foi criada em 1949 na base da Forca Aérea Edwards. O nome Murphy, veio do Capitão Edward A. Murphy, um engenheiro que trabalhava no projeto MX981. O projeto pesquisava que tanto de desaceleração uma pessoa pode tolerar em um acidente. 

Um dia, depois de ver que um transducer* tinha sido instalado errado, ele se alterou e disse para o técnico responsável: ‘Se existe alguma maneira de fazer isso errado, ele vai fazer’. 

O chefe do projeto que matinha uma “lista de leis” adicionou mais essa, e nomeou de ‘Lei de Murphy’. 

Algum tempo depois do término do projeto, o Dr John Stapp deu uma entrevista coletiva e falou que o sucesso do projeto só foi possível porque eles seguiram à risca a Lei de Murphy. Antes de fazer qualquer coisa rastreavam todas as possibilidades de erro. 

Outros fabricantes de aeronaves gostaram da novidade e começaram a usar com freqüência a Lei de Murphy, rapidamente a moda pegou e a lei começou a ser citada em vários jornais e revistas. Nasceu então a famosa Lei de Murphy. 

Eu agora não vejo mais a Lei de Murphy como a lei do pessimista e sim como a lei do ‘seguro’. O seguro é aquele que leva o guarda-chuva mesmo quando parece que não vai chover e olha só, quando de repente cai aquela chuva de verão, o ‘seguro’ antigo pessimista, que pensou em todas as coisas que podiam dar errado antes de sair de casa está lá sequinho e feliz. Enquanto os outros... 

E assim vale pra muitas coisas, claro que não da pra ficar usando a lei o tempo todo, mas em casos especiais como, por exemplo, pesquisa e viagens pode mesmo ser muito útil. Se pensarmos em todas as merdas que podem acontecer antes de sairmos de casa, com certeza vamos economizar tempo e dinheiro. Checar sempre antes de viajar: passaporte/documento? Calcinha? Cartão do banco? Escova de dente?

*Transducer: não sei o nome em português (deve ser algo parecido, não tenho idéia), mas é um aparelho que converte um tipo de energia/sinal para outra forma de energia por ex: energia elétrica em mecânica. 

Sim, Liz acredita no lado bom da Lei de Murphy. Salvou este texto várias vezes e em lugares diferentes enquanto escrevia. Afinal ‘prevenido vale por dois’ e ‘seguro morreu de velho’...

 

 

 


 

2 comentários:

Gisele Lins disse...

Sou fãzona do Murphy e também não acho que isso seja uma coisa ruim, não. Adorei! Um abração pra ti!

Renata disse...

Gostei do ponto de vista!
Beijo!

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