domingo, 14 de junho de 2009

Insubordinação Masculina


Como é difícil gerenciar os homens, se mais velhos então ufa é quase um teste de tolerância súbita. Quem disse que “experiência” é sinônimo de “competência”. E melhor ainda se somos o sexo frágil há algo de errado em sermos profissionais de “punhos fortes”?! Tudo tem que ser em dobro se for feito por uma mulher, as regras tem que ser duplamente fiscalizadas, as ordens triplamente pensadas e os erros?! Nossa... esses então não podem sequer existir. O dia de hoje foi marcado por uma insubordinação que faz refletir o porquê de atitudes assim, o porquê das perseguições... e de algumas pessoas terem que questionar sempre na tentativa de atingir as outras. Não, não é fácil ser mulher, a real verdade é que somos muito mais fortes, talvez nem sempre sejamos tão racionais mas isso nada tem a ver com a nossa fortaleza. Para ser emocional é necessário sermos mais corajosas, mais fortes do que qualquer homem que nos espreite por aí. O recado é: “que não nos abatemos pela rigidez masculina” às vezes; ela é prova suma da auto-afirmação e nós mulheres temos muito menos necessidade disto. As aparências enganam ... e como enganam! Há muitas dúvidas, inseguranças e ansiedades por trás daqueles ternos impecáveis e “nós” de gravatas perfeitos. As chefias femininas estão cada vez mais firmes e surpreendentes e isso ás vezes incomoda.


Thacia se sente em um momento de testes, de provas e expiações mas ainda vibra, ás vezes se cansa dos testes e das pessoas maldosas... mas com um simples sorvete de amora ou mesmo uma caminhada ao vento, recupera todas as forças.

3 comentários:

Huguinho disse...

Eu penso que pelo fato de terem inventado esse termo "sexo frágil" para as mulheres, nós homens (raramente sou assim, no entanto não posso me excluir do círculo) sentimos o ridículo medo de ser vencidos por vcs, então por isto pegar mais pesado para ver até onde alcançam. Eu sou louco para ter uma chefe e/ou trabalhar com uma mulher com a mesma profissão, não para competir, mas para mostrar que são capazes, dependendo dos casos até mais que os homens.

Carlinha disse...

Oi Thacia!!! Seja bem vinda ao nosso Divã!!!!

òtimo seu texto! Realmente nós ainda temos que caminhar muito para sermos aceitas como profissionais competentes que somos! Mas estamos no caminho!

Mauro disse...

Devo discordar em termos. O mercado não é pre-conceituoso com quem oferece resultados. Temos inúmeros exemplos mundo afora. Glória Maria, Fátima Bernardes, etc.
O que devemos condenar, aí sim faço coro com a demanda, é a cultura machista que molda os comportamentos mais retrógrados.
Mauro.

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